quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

[Artigo] A quem você dará ouvidos?


A quem você dará ouvidos?

            Em nossas vidas, todos nós desejamos algo. Seja grande ou pequeno, sempre estamos aspirando por alguma coisa que queremos conquistar. Muitas vezes é um sonho material, uma estabilidade financeira, um projeto de vida ou simplesmente uma família.
            Todos já tivemos algumas realizações, a primeira delas o fato de estar respirando, de ter uma casa, ou um trabalho. Somos todos gratos por isso. Mas o ser humano progride à medida que aspira novos objetivos, novas conquistas. Não fosse assim, nunca teríamos o automóvel, o avião, arranha-céus fantásticos e deslumbrantes.
            Mário Quintana dizia que a preguiça é uma das forças motrizes da humanidade, não fosse a preguiça de caminhar nunca teríamos inventado o automóvel. Grande Mário Quintana, sim, com certeza a preguiça, ou quem sabe melhor dizendo, a busca pelo conforto, por uma vida melhor.
            É exatamente este o ponto, a busca por uma vida melhor, por uma existência mais suave, confortável e com desejo de realizações. Isto nos leva a procurar por sentimentos novos, tanto para nós quanto para aqueles que amamos. É verdade que muitos se acomodam na lama da pequenez, ou simplesmente abnegam de seu desejo de aspirações. Tenho por certo que nós devemos desejar mais, lutar por mais, aspirar por mais.
            Na luta por realizar os sonhos, nossas aspirações, estes dois tipos de pessoas por vezes entram em choque. As “aspirantes” e os “acomodados”. Sendo inevitável que este choque produza um conflito.
            Os “acomodados” sempre irão querer puxar os “aspirantes”, sempre vão tentar dissuadi-los a desistir de seus projetos, de seus objetivos. Para isso darão exemplos de fracassados, darão argumentos para não se progredir, irão dizer que a pessoa nunca irá conseguir. Estas pessoas não querem ficar sozinhas na lama do fracasso, do comodismo, e para isso tentam frustrar e desanimar você que deseja progredir, deseja alcançar os seus sonhos.
            Cabe a você decidir a que dará ouvidos. Se dará ouvidos a voz do derrotismo, do comodismo. Ou se dará ouvidos ao desafio, aos sonhos que você tem para o futuro.
            Isso aconteceu com um homem chamado Jairo, ao se defrontar com sua filha a beira da morte, correu desesperado para Jesus, buscando auxílio, buscando uma resposta.
            Como Jesus demorou a atendê-lo os fracassados vieram a ele trazendo a notícia de sua morte, dissuadindo-o que desistisse e não mais incomodasse o Mestre.
            Jesus nos dá uma lição preciosa aqui, ele “fez pouco caso” dos que disseram isso e falou para Jairo: “Não temas, crê somente.” E logo em seguida foi com ele e curou a sua filha.
            Não ter medo, apenas acreditar.
            Quando as notícias ruins chegarem, ou outros “jogarem um balde de agia fria” em seus projetos.
            Não tenha medo, apenas continue acreditando.
            Não permita que os pensamentos dos derrotados, dos fracassados, dos acomodados entrem em seu coração e te faça pensar em parar.             Olhe para o tamanho do seu sonho, do seu projeto e continue avançando, somente dê ouvidos para quem realmente acredita em você, em sua capacidade, em seus projetos.
Tão somente creia, e não tema.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

[RESENHA] O VELHO E O MAR


O VELHO E O MAR
Autor: Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil
Edição: 2012. (Publicado originalmente em 1946)
Páginas: 126
Páginas Brancas, com ilustrações.
Skoob: 4 Estrelas

Um autor clássico que tinha ouvido falar, mas nunca tinha lido. Depois de ouvir um editor comentar que seu escritor favorito era Hemingway e que, na sua concepção, ninguém nunca poderia morrer sem o ter lido. Pensei: “Pôxa, Eu tenho que ler!”
Conversando com amigos e escritores, iniciei minha caminhada com Hemingway com este livro. Foi uma leitura interessante.
Na verdade, achei o livro um pouco triste, como se fosse um acerto de contas com a vida. A luta para que, no fim de contas, ela seja com significado e propósito, com orgulho próprio.
Pesquisando sobre Hemingway, descobri que este tema é uma constante nos seus livros. É chamado "evidência trágica" do fim, pela história do autor deve ter sido algo com que lutou por muito tempo. Ele enfrentou esta situação e no fim de contas acabou por tirar a própria vida, quando já estava idoso. (Que pena!)
O livro foi escrito em 1952, ganhou com ele um Pulitzer (1953), considerada a sua obra-prima. Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1954. Isso certamente o faz um sucesso de crítica, um clássico. Recentemente, acabou transformar-se em uma animação em 1999, ganhando o Oscar de 2000 de melhor animação. (http://www.youtube.com/watch?v=qx-3VYKvDUA)
A história é sobre Santiago, que está a 84 dias sem apanhar um só peixe, sozinho no mundo, sem mulher, sem filhos, pobre, considerado por todos um homem sem sorte, um perdedor. Mora em um casebre, onde faz suas necessidades atrás da casa e dorme sobre jornais.
Na verdade, seu único amigo, companheiro e alegria na vida, é Manolin. Um garoto a quem trata como filho. Sendo Manolin quem cuida de Santiago e o trata com muito carinho, consideração e respeito. O admira como um grande pescador, um grande homem. Ele consegue comida, paga cervejas e o ajuda com seu barco.
Manolin era o companheiro de pesca de Santiago, que o ensinou tudo sobre pescaria. Contudo, os pais do menino já não o deixam ir pescar com Santiago por o considerarem azarado.
Cansado de passar vergonha, de estar sozinho e sem nenhum sucesso, Santiago decide ir mais longe, no 85º dia. Para conseguir pegar um peixe grande e mudar toda esta situação. Questionado por Manolin se ele conseguiria pescar um peixe grande, Santiago diz saber tudo sobre eles.
Ao partir para a pescaria, Manolin acorda cedo para ajudar Santiago nos preparativos. Emocionados os dois se despedem e Santiago diz a Manolin que 85 é o seu número da sorte.
Ao remar para cada vez mais longe, Santiago pensa muito, conversa com o mar, a quem ele refere-se com La mar, conversa com os peixes, pensa sobre si mesmo. Vemos um homem velho, mas com um espírito jovem, forte e disposto.
Levado pela corrente do golfo, após um grande tempo, sentiu que pescou um grande peixe, dos maiores que ele já havia pescado. O peixe o reboca para cada vez mais longe da costa. O velho está sozinho e o peixe não vai desistir de sua vida facilmente.

Inicia-se um combate de persistentes. O peixe não desiste, e o velho não desiste. Santiago está motivado e encontra forças para lutar até o fim. Segura a linha com uma mão e se alimenta e faz todas as demais coisas com a outra. Lutando com cãibras e dores, conversando com os pássaros, horas e horas se passam e os dois persistem. Escurece, amanhece e novamente.
Lutando contra o Espadarte, Tubarões, contra as dores, fome e cansaço, sonhando com Leões, vemos o velho jogando todas as suas forças para vencer, para alegrar Manolin, para ter orgulho próprio. Dias desaparecido, o que acontecerá?
Sonhos, pensamentos, tristezas. A determinação de não se deixar ser vencido. Um livro tocante, que nos faz pensar e sentir sobre a grandeza de um homem, independente de sua condição. Um livro sem capítulos. Do inicio ao fim não queremos parar a leitura. Vale a pena ler!
Trecho:
“Tudo o que existia nele era velho, com exceção dos olhos que eram da cor do mar, alegres e indomáveis.”

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

[Palavra do Blogueiro] - O Retorno do Rei! Ops, quero dizer..., do Blogueiro!




Olá pessoal, como estão?

Quero pedir desculpas pela ausência. Não postei nada neste últimos dias, pois além de estar em férias, início de ano, definições sobre as atividades que serão desenvolvidas em 2013, eu também estava pesquisando, lendo e aprendendo sobre como fazer um blog e o que eu quero dele.


Sempre adorei ler e escrever. Escrevo desde a infância. Sempre quis ser um escritor profissional (quem sabe um dia). Por causa do trabalho e de outros rumos na minha vida havia me afastado das letras, e agora estou ensaiando um retorno, uma volta triunfal (como o Retorno do Rei, rsrsrs).

Gosto muito de ler sobre Liderança, pois trabalho com voluntariado. Sou profissional do Direito, então isto me interessa sempre. Sou evangélico, por isso a leitura Bíblica é sempre bem vinda. No mais, livros Inteligentes, Thrillers, Superação, Romance são minha esteira preferida.
Mas acima de tudo um bom livro.


Eu realmente amo ler e escrever, apenas o meu tempo é escasso, realizo inúmeras atividades. Além do trabalho, faço trabalho voluntário, sou pai de uma garota de 14 anos (!?), na verdade quase 15 como ela diz (rsrsrrsrs). Além disso, faço fisioterapias por conta de um acidente, faço faculdade e pós graduação, inglês. Tenho uma linda esposa e duas cachorrinhas maltês(ufa!). Estudo muito o direito, pois minha esposa acredita que eu possa ser um juiz algum dia. Além de tudo isso, a paixão por ler e escrever.

Pois é, me perguntei este tempo todo sobre o motivo de ter um blog, como encontrar tempo e como fazer uma coisa bem feita.

Analisando tudo, me dei conta que não quero ter um blog para ter parcerias com editoras (serão bem vindas se eu tiver), ou então ter um blog para ficar conhecido. Descobri que quero ter um blog para aprender, crescer, trocar ideias e descobrir novos amigos.

Vou encontrar um tempinho (pelo menos uma vez por semana) e quero postar além das resenhas, alguns textos, opiniões e debater sobre o que é um bom livro.

Eu ainda tenho um sonho de ser um escritor, ter meus livros publicados e ter leitores que gostem de minhas histórias, pelo simples prazer que isso me proporciona.

Sobre o Blog, vai ter a minha marca, meu estilo, meu ritmo e espero ter nele também seguidores (rsrsrsrsrsrs), mas acima de tudo leitores, críticos e quem sabe amigos... Amigos que amem ler como eu, sem preconceitos ou barreiras, independente do gosto ou das opiniões, o que vale é a paixão pelos livros.


Por isso o nome: Mais que ligados.

Porque existe algo que nos une, nos conecta, nos deixa mais que ligados. E isso é o amor... O amor a literatura.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Resenha - Antes de Dormir


A história inicia com o choque da protagonista (Christine) ao acordar pela manhã e não recordar de nada e nem reconhecer o local onde está e também o homem nu que está ao seu lado na cama. O homem percebe que ela acordou e começa a explicar que ela sofreu um acidente que faz com que ela perca a memória todo o dia (igual no filme COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ). Ela tenta então se acostumar com a ideia. Quando seu marido sai, ela acaba descobrindo que está se tratando com um medico escondida e que esta escrevendo um diário para tentar recuperar a sua memória.
Aos poucos ela vai tendo sensações e lembranças distantes dizendo que há alguma coisa errada, algo está fora do lugar. Ao ler seu diário ela descobre que não deve confiar no homem que cuida dela. Confusa e sem saber o que fazer ela aos poucos vai investigando seu passado em busca da verdade que seu coração tanto quer mostrar.
Diferente do filme o apelo aqui não é o romantismo mas sim a busca do personagem pela sua memória, pela sua vida que foi apagada e esquecida. A personagem esta confusa e pisa em ovos pois sente que algo está faltando neste quebra-cabeça que é sua vida sem memória. O homem que dorme com ela ao mesmo tempo que cuida dela e a trata, também é um suspeito.
Pouco a pouco as memórias são desenterradas o passado vai sendo descoberto revelando o que realmente aconteceu à ela e como ela perdeu sua memória.
O livro é muito bem escrito, o autor descreve bem as cenas e os detalhes, nos deixa bem por dentro dos sentimentos da protagonista. O início é bem devagar, quase parando. Mas pouco a pouco, a leitura se torna muito envolvente e o final é de muito suspense!
Recomendo.

domingo, 24 de julho de 2011

[Artigo] - A vida nos bate para crescermos mais fortes



Criando raízes 
de Philip Gulley 

Nossa força vem de nossas fraquezas.” (Ralph Waldo Emerson) 

Quando eu era pequeno, tinha um velho vizinho chamado Dr. Gibbs. Ele não se parecia com nenhum médico que eu jamais houvesse conhecido. Todas as vezes em que eu o via, ele estava vestido com um macacão de zuarte e um chapéu de palha cuja aba diferente era de plástico verde transparente. Sorria muito, um sorriso que combinava com seu chapéu - velho, amarrotado e bastante gasto. 

Nunca gritava conosco por brincarmos em seu jardim. Lembro-me dele como alguém muito mais gentil do que as circunstâncias justificariam. 

Quando o Dr. Gibbs não estava salvando vidas, estava plantando árvores. Sua casalocalizava-se em um terreno de dez acres, e seu objetivo na vida era transformá-lo em uma floresta. 

O bom doutor possuía algumas teorias interessantes a respeito de jardinagem. Ele era da escola do "sem sofrimento não há crescimento". Nunca regava as novas árvores, o que desafiava abertamente a sabedoria convencional. Uma vez perguntei-lhe por quê. Ele disse que molhar as plantas deixava-as mimadas e que, se nós as molhássemos, cada geração sucessiva de árvores cresceria cada vez mais fraca. Portanto, tínhamos que tornar as coisas difíceis para elas e eliminar as árvores fracas logo no início. 

Ele falou sobre como regar as árvores fazia com que as raízes não se aprofundassem, e como as árvores que não eram regadas tinham que criar raízes mais profundas para procurar umidade. Achei que ele queria dizer que raízes profundas deveriam ser apreciadas. 

Portanto, ele nunca regava suas árvores. Plantava um carvalho e, ao invés de regá-lo todas as manhãs, batia nele com um jornal enrolado. Smack! Slape! Pou! 

Perguntei-lhe por que fazia isso e ele disse que era para chamar a atenção da árvore. 

O Dr. Gibbs faleceu alguns anos depois. Saí de casa. De vez em quando passo por sua casa e olho para as árvores que o vi plantar há cerca de vinte e cinco anos. Estão fortes como granito agora. Grandes e robustas. Aquelas árvores acordam pela manhã, batem no peito e bebem café sem açúcar. 

Plantei algumas árvores há alguns anos. Carreguei água para elas durante um verão inteiro. Borrifei-as. Rezei por elas. Todos os nove metros do meu jardim. Dois anos de mimos resultaram em árvores que querem ser servidas e paparicadas. Sempre que sopra um vento frio, elas tremem e balançam os galhos. Árvores maricas. 

Uma coisa engraçada a respeito das árvores do Dr. Gibbs: a adversidade e a privação pareciam beneficiá-las de um modo que o conforto e a tranqüilidade nunca conseguiriam. 

Todas as noites, antes de ir dormir, dou uma olhada em meus dois filhos. Olho-os de cima e observo seus corpinhos, o sobe e desce da vida dentro deles. 

Freqüentemente rezo por eles. Rezo principalmente para que tenham vidas fáceis. "Senhor, poupe-os do sofrimento." Mas, ultimamente, venho pensando que é hora de mudar minha oração. 

Essa mudança tem a ver com a inevitabilidade dos ventos gelados que nos atingem em cheio. Sei que meu filhos irão encontrar dificuldades e minha oração para que isto não aconteça é ingênua. Sempre há um vento gelado soprando em algum lugar. 

Portanto, estou mudando minha oração vespertina. Porque a vida é dura, quer o desejemos ou não. Em vez disso, vou rezar para que as raízes de meus filhos sejam profundas, para que eles possam retirar forças das fontes escondidas do Deus eterno. 


Muitas vezes rezamos por tranqüilidade, mas essa é uma graça difícil de alcançar. 
O que precisamos fazer é rezar por raízes que alcancem o fundo do Eterno, para que quando as chuvas caiam e os ventos soprem não sejamos varridos em direções diferentes. 

(Philip Gulley)

Do livro: Histórias para Aquecer o Coração

segunda-feira, 18 de julho de 2011

[Artigo] - Você "Partirá" sem Saber Para Onde?

Você "Partirá" sem Saber Para Onde?

"E partiu sem saber para onde ia"  - Hebreus 11.8
     Você já partiu dessa maneira? Nesse caso, se alguém lhe perguntou o que você estava fazendo, não foi possível dar uma explicação lógica, foi? Uma das dificuldades no trabalho cristão é essa pergunta: "O que você pretende fazer"? Você não sabe o que fazer; a única coisa que sabe é que Deus sabe o que ele está fazendo. Reavalie continuamente sua atitude para com Deus e verifique se está realmente "partindo", confiando inteiramente nele. É essa atitude que o mantém em permanente expectativa - você não sabe o que Deus vai fazer em seguida. Seu despertar, a cada manhã, será uma nova "partida", confiando inteiramente mais e mais em Deus. "Não andeis ansiosos pela vossa vida ... nem pelo vosso corpo" - não se preocupe com nenhuma das coisas com que você se preocupava antes de "partir".
     Você vem perguntando a Deus o que Ele vai fazer? Ele nunca lho dirá. Deus não nos revela o que vai fazer; ele revela sua Pessoa. Você crê num Deus que opera milagres? Você "partirá" 
em total submissão a ele até não ficar nem um pingo surpreso diante de nada que ele possa fazer?
     Se Deus é de fato o Deus que você conhece nos momentos em que está mais próximo dele, que impertinência é a preocupação! Que sua atitude constante seja uma contínua "partida", em total 
dependência de Deus; e sua vida adquirirá uma inefável graça, motivo de satisfação para Jesus. Você tem que aprender a "partir", abrindo mão de convicções pessoais, crenças, experiências, até que, no que disser respeito à sua fé em Deus, nada mais haja entre você e Ele.

Do livro: TUDO PARA ELE - Oswald Chambers

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

[Artigo] - Como se relacionar com pessoas difíceis




Prof. Menegatti



O que determina se o relacionamento será bom ou ruim, não é o tratamento que você recebe, mas a forma como você reage. Há vários tipos de pessoas complicadas, e é útil saber identificar seus traços em comum e aprender a lidar de maneira eficaz:

1. Tanque de guerra: gente desse tipo tem a tendência de intimidar os outros por sua atitude: usam a força e o poder. Seu comportamento é agressivo, às vezes até hostil e não dá margem a diálogos.

Como lidar: quando surgirem os problemas, seja objetivo, pois elas não entendem muito o que é diplomacia. Infelizmente, causam mais estragos emocionais do que outros tipos de gente complicada, pois não sofrem muito. Além disso, essas pessoas, que usam poder para intimidar, podem contar com muitos aliados.

2. Mundo da Lua: vive em seu universo próprio, não se entrosa. Essas pessoas não costumam reagir às técnicas normais de motivação.

Como lidar: não o coloque numa posição de liderança. Ele não será capaz de determinar o ritmo dos demais. Não considere a pessoa que vive no mundo da lua um caso perdido. Tente descobrir seu traço mais singular e procure desenvolver. Várias pessoas assim são brilhantes e criativas. Têm muito a oferecer, se surgir a oportunidade apropriada. Elas trabalham melhor quando estão sozinhas, então descubra a área de interesse e ofereça-lhes espaço para sonhar e criar.

3. Vulcão: é um tipo explosivo e imprevisível de pessoa que costuma ser muito arredia, provoca muita tensão e é difícil se sentir a vontade, pois nunca se sabe quando estão para explodir.

Como lidar: chegue de mansinho, na base dos rodeios, ou faça testes para saber como está o humor. Quando o vulcão está em erupção o segredo é manter a calma e puxar a pessoa de lado. Depois disso, deixe que a pessoa desabafe tudo. Não tente interromper, pois a pessoa não ouvirá o que você tem a dizer. Por fim, leve a pessoa a compreender a responsabilidade que tem sobre as coisas que diz e as pessoas que magoa.

4. Melindroso: esse tipo de personalidade tende a se ofender sem mais nem menos. São cheios de autopiedade e tentam comover os outros para que se compadeçam deles. Esse jeito de agir é um mecanismo de manipulação. Se as coisas não estão funcionando como eles querem, os melindrosos podem criar um ambiente pesado e opressivo. São muito habilidosos nisso. Costumam usar o silêncio para conseguir o que querem.

Como lidar: primeiro, alerte o melindroso sobre o fato de que melancolia é uma questão de escolha. Isso é fundamental. Muitas pessoas usam a melancolia para manipular os outros e assumir o controle. Raramente são melancólicas quando estão sozinhas. Segundo: não dedique atenção demais, principalmente se tiver outras pessoas presentes, pois farão de tudo para chamar a atenção. Às vezes é útil mostrar aos melindrosos, pessoas que enfrentam problemas de verdade. Talvez isso ajude a ver a si mesmos de uma maneira diferente e, com isso, assumam uma atitude positiva.

5. Estraga-prazeres: são negativos o tempo todo. Acham tudo impossível e sempre acham um problema em toda solução. Adoram contar e reprisar as ofensas que sofreram nas mãos dos outros. Elas afagam as próprias feridas e não fazem questão de se curar. O fato de haver coisas negativas na vida já é ruim, mas colecionar desgraça e andar por aí lamuriando-se para que todos vejam, é doentio.

Como lidar: com amor, mas com firmeza, demonstre confiança nessa pessoa, mas explique que aquela atitude complica tudo. Ela precisa escolher entre ser mais positiva ou não. Se optar pela mudança de comportamento, será mais alegre. Se resolver ficar como está, a melhor coisa a fazer é afastar-se dela.

6. Aproveitador: é a pessoa que manipula as outras, evita responsabilidade. Costuma usar a culpa para conseguir o que desejam. Usam uma fachada de coitadinhos para que as pessoas se sintam em falta com elas e as ajudem.

Como lidar: comece determinando os limites aos quais você se dispõe a chegar para ajudá-lo. Senão, ele aciona o mecanismo da culpa dentro de você para enfraquecê-lo. Lembre-se de que esse tipo de pessoa não se satisfaz quando você anda o segundo ou o terceiro quilometro, se permitir, o levarão até o fim do mundo. Exija responsabilidades. Caso contrário, você acaba levando o peso todo nas costas, enquanto ela segue seu caminho sem dificuldades. Não se sinta em divida com os aproveitadores. Na maioria das vezes, um simples e firme "não" é o melhor remédio.
Texto gentilmente cedido pelo autor e publicado originalmente em seu site http://www.menegatti.srv.br/

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

[Artigo] - Adoradores Apaixonados




Dentre os vários ingredientes essenciais para a verdadeira adoração, o mais importante deles é, sem sombra de dúvidas, o amor. Nestes últimos dias, Deus tem me ensinado, de uma forma surpreendente, que eu, como adorador, devo ser um apaixonado. Sim, devo ser um apaixonado pelo Senhor Jesus! Só haverá verdadeira adoração quando houver intenso amor. Aliás, é o amor pelo Senhor que move o adorador a adorá-Lo. Para explicar melhor este estudo, usarei o exemplo de dois jovens que estão apaixonados um pelo outro. Podemos aprender vários ensinamentos comparando esta circunstância com o nosso relacionamento com Deus, ou o da noiva, que é a Igreja, com o noivo, que é Jesus. Vejamos:
Estranhas atitudes: pessoas apaixonadas fazem coisas estranhas, não é mesmo? Eles ficam horas no telefone, suspiram demais, estão sempre distraídos, etc. Eles não ligam para que outros dizem, somente têm olhos para a pessoa amada, e desejam agradá-la ao máximo. Os verdadeiros adoradores também são assim. Eles fazem coisas estranhas. Levantam as mãos, gritam “aleluia”, oram alto demais, se ajoelham, jejuam, etc. Mas eles não ligam para o que os outros dizem, e voltam seus olhos apenas para o seu Amado, o Senhor Jesus. O seu desejo único é agradá-Lo ao máximo. (Cl 3.23)
Pensam na pessoa o tempo todo: as pessoas apaixonadas pensam o tempo todo no (a) amado (a). O verdadeiro adorador é a mesma coisa. Pensa em Jesus, o Amado, o dia todo, e não só nos domingos. O verdadeiro adorador pensa em Deus desde de manhã até a noite, os ensinamentos bíblicos nunca saem de sua cabeça. Está sempre em oração, falando com o Pai todos os dias (I Ts 5.17). Querido irmão, se o Senhor não fizer parte de nossa rotina, não poderemos ser verdadeiros adoradores!
Faz tudo pela pessoa: pessoas apaixonadas fazem de tudo pelo (a) amado (a). Eles são capazes de andar 10 km a pé, só para conversar. Eles não medem esforços para estar ao lado do (a) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa. Para ele nada importa senão estar na presença do Pai. Mesmo que faça chuva ou sol, e mesmo que a igreja fique muito longe de sua casa, nada lhe impede de estar em Sua presença. O verdadeiro adorador valoriza muito estar na presença de Deus e faz de tudo para estar aos seus pés, louvando, agradecendo, glorificando, etc.
Não se abala com as críticas: pessoas apaixonadas não se abalam quando outros citam ou criticam os defeitos do (a) amado (o), ou criticam o relacionamento dizendo que ele não dará certo, que não é seguro. O verdadeiro adorador não se abala por causa dos críticos de plantão. Ele não liga quando os ateus dizem que Deus não existe, ele não se abala quando os ímpios dizem que tudo é puro fanatismo, ou quando os próprios cristãos o julgam. O verdadeiro adorador não é desanimado pelas pessoas, mas sua fé aumenta a cada luta e mais e mais ele depende do Pai. O verdadeiro adorador sabe que está seguro nas mãos de seu Amado.
Dá a vida: uma pessoa apaixonada dá a vida pelo seu (sua) amado (a). O adorador verdadeiro faz a mesma coisa, sendo que sua vida é uma total entrega ao seu Amado. O verdadeiro adorador não vive para si mesmo, mas vive para o Pai e vive para fazer sua perfeita vontade. O verdadeiro adorador dá a vida por Deus.
Conclusão Querido leitor, adorar nada mais é do que amar. Ter a adoração como estilo de vida é viver em amor constante com o Pai, é viver apaixonado por Jesus. É o esforço para fazer a sua vontade e nunca entristecê-Lo, porque o verdadeiro adorador o ama. Então, sejamos adoradores apaixonados!
No amor de Cristo, Ramon Tessmann.
Ministro de louvor do Ministério Vida Nova CriciúmaSanta Catarina e colaborador do Portal Lagonha.com
E-mail: ramon@evangelicos.com

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

[Artigo] - Atitude

Atitude
Bpa. Lúcia Rodovalho - 5-10-2007



As pessoas ficam paralisadas em suas vidas por falta de atitude e persistência. É necessário lutar contra o negativismo, encarar os problemas e buscar a mudança. Ter atitude é não lamentar, e sim se levantar do lugar e ir à busca do que almeja.

Achamos que sucesso é somente alcançar situações financeiras ou posição de poder, uma pessoa de sucesso alcança seus sonhos!
Tem pessoas que estão paralisadas em suas vidas porque é muito mais fácil se apegar naquilo que estamos acostumados. O que impede o nosso crescimento pessoal é a nossa paralisia, não podemos acostumar com o medo, devemos controlar as situações. Deus quer que tenhamos boas atitudes em relação a nossa vida! Para nos libertarmos da nossa paralisia, precisamos entender o reconhecimento da autoridade de Jesus. Vamos seguir o caminho de Deus e obedecer A Seus ensinamentos porque Ele nos desafia a termos atitude e sairmos da posição que paralisa a nossa vida.


Pense e reflita:

- Quais as situações que fizeram com que você ficasse paralisado em sua vida?
- Quando olha para o futuro o que você ver?
- Qual a chave para a cura da paralisia?
- Qual tem sido a sua atitude diante da vida?


Reconheça onde você está e quais são as situações que precisam de mudança de atitude.